Crianças recém-nascidas internadas em maternidades não devem receber a vacina, pois estão em ambiente hospitalar. A medicação, também, não pode ser administrada em crianças submetidas a tratamentos que comprometam a defesa do organismo, como radioterapia e quimioterapia.
Encerrada a Campanha, continua valendo o calendário básico de doses e reforços nos postos de saúde de todo o Brasil. Os pais, portanto, devem ficar atentos à carteira de vacinação dos filhos.
Segundo balanço parcial do Ministério da Saúde, até as 11h00min de ontem (05), mais de 12,8 milhões de crianças tinham sido vacinadas no País, o que corresponde a 90,57% dos brasileiros nessa faixa etária.
De acordo com o Ministério da Saúde, das cinco regiões brasileiras, o Sul é a mais próxima de cumprir a meta local de imunização. Até ontem (05), os Estados daquela região atingiram 95,39% de 1,8 milhão de doses pretendidas. O Sudeste vem em segundo lugar, com 93,6% de uma meta de 5,3 milhões de doses, e o Centro-Oeste em terceiro, com cumprimento de 89,5% do objetivo de 1,08 milhão. Já o Nordeste vacinou 87% de um universo de 4,3 milhões de crianças, e o Norte, 84,7% de 1,5 milhão.
Na última segunda-feira (02), 82,13% das crianças até cinco anos tinham sido vacinadas no Ceará e 45 municípios haviam cumprido a meta de imunização. Outras 33 cidades estavam com cobertura acima de 90%.
Desde 1988, não é registrado nenhum caso da doença no Estado. Durante a vacinação, é também oferecida a megadose de Vitamina A, necessária para o crescimento e o desenvolvimento das crianças e essencial para a saúde dos olhos. A suplementação de Vitamina A acontece de forma regular nas rotinas das unidades básicas de saúde e, periodicamente, nas campanhas de vacinação.
Outras vacinas são, também, disponibilizadas durante a Campanha contra a Poliomielite. Entre elas, as vacinas contra Rotavírus, Hepatite B, Difteria e Tétano. No caso da vacina para proteger contra a Hepatite B, é intensificada a vacinação na faixa etária até 29 anos.
A paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que atinge, principalmente, crianças até cinco anos. O mal é caracterizado por quadro de paralisia flácida de início súbito. Sua transmissão ocorre pelo poliovírus, carregado pelas fezes e gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro da pessoa contaminada.
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